quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Para quem gosta do Smashing Pumpkins


Billy Corgan critica 

Pavement, com quem

 vai dividir palco em

 São Paulo


Carol Nogueira.


A grande atração do festival Planeta Terra
 consiste em um nome: Billy Corgan. Líder
 da banda alternativa Smashing Pumpkins, 
ele é o único membro original na formação 
que vem a São Paulo.
Os ingressos para o festival, que acontece 
no próximo sábado, estão esgotados.
Em sua carreira, a banda tem hits como 
"Cherub Rock", "Today" e "Tonight, Tonight",
 que dominaram o rádio e a MTV por anos.
Agora, o grupo aposta em um novo formato. 
Acabaram de lançar um novo álbum, 
"Teargarden by Kaleidyscope", em partes e
 de graça pela internet, como fizeram com
 "Machina II", em 2000.
"As pessoas não têm mais paciência de 
escutar álbuns inteiros, é frustrante para 
a banda. É mais fácil ouvir o álbum em 
pedaços", afirmou Corga


Prestes a embarcar para o Brasil pela 
terceira vez --a última foi em 1998-- o
 vocalista diz que está animado em 
trazer sua nova banda.
"Eu amo o Brasil, é um dos melhores
 lugares para se tocar e os outros 
integrantes da banda nunca estiveram aí."
O festival é uma incógnita para ele, que
 não conhece as bandas com quem dividirá 
o palco --Phoenix ou Of Montreal. "Não 
existem mais grandes bandas", amarga.
Uma delas, no entanto, é velha conhecida 
dos Pumpkins: o Pavement, que nos anos 
1990 os criticou na letra de "Range Life".
"Eles não servem para nada, eu não 
entendo o que eles significam e eu não
 poderia dar a mínima", diz a letra.
"Eles vão tocar na mesma noite que a 
gente?" O Pavement toca exatamente 
antes de Corgan no mesmo palco e dia, 
e pode haver um encontro no "backstage".
"Não vamos nos encontrar, por que senão 
vai ter uma briga. Eu não gosto deles". 
Que tipo de briga? "Bem, você sabe, 
quando você fecha a mão e dá um soco 
na cara da pessoa."
Quando a reportagem conversou
 com o guitarrista Scott Kannberg, do 
Pavement, o músico afirmou que o 
Smashing Pumpkins "não era importante".
"Não somos importantes, mas eles, que 
deveriam ser o símbolo dos valores 
alternativos, são 'vendidos' que tocam
 as músicas velhas porque precisam 
de dinheiro."
Se o encontro acontecer, o festival 
pode virar palco de grandes provocações.
 "Vamos tocar as músicas do Pavement
 melhor do que eles."
Brincadeiras à parte, Corgan promete
 basear seu repertório em toda a carreira
 da banda, mas incluindo muitas músicas novas.

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